Notas de um arquivo queer

Nota de Investigación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24201/reg.v7i1.581

Palabras clave:

anticolonial, archive, queer, geography, intersectionality

Resumen

Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Kaciano Barbosa Gadelha, Universidade Federal do Rio Grande (FURG) Rio Grande-RS, Brasil

Es sociólogo, investigador y curador de arte contemporáneo. Es profesor adjunto de Sociología en la Universidad Federal de Río Grande (furg) y miembro del Núcleo de Estudios Afrobrasileños e Indígenas (Neabi-furg). Es doctor en sociología por la Universidad Libre de Berlín (2014) con posdoctorado pnpd/capes en el Programa de Graduados en Artes de la Universidad Federal de Ceará (2015-2018).

Referencias bibliográficas

Akotirene, Carla. (2019). Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen.

Anzaldúa, Gloria. (1987). Borderlands/La Frontera: the new mestiza. San Francisco: Aunt Lute.

Anzaldúa, Gloria. (2009a). La Prieta. En Ana Louise Keating (ed.), The Gloria Anzaldúa reader (pp. 38-50). Durham: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822391272-010

Anzaldúa, Gloria. (2009b). To(o) Queer the Writer – loca, escritora y chicana. En Ana Louise Keating (Ed.), The Gloria Anzaldúa reader (pp. 163 – 175). Durham: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.1215/9780822391272-024

Costa, Pêdra. (2016). The Kuir Sauvage. Concinnitas, ano 17, volume 01, número 28, setembro 2016, 355-359.

Costa, Pêdra. (2017). Manifesto O Cu do Sul/The Southern Butthole Manifesto. En Imayna Caceres, Sunanda Mesquita y Sophie Utikal (Eds.), Anti*Colonial Fantasies (p. 96). Vienna: Zaglossus.

Derrida, Jacques. (2001). Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará.

El-Tayeb, Fatma. (2011). European others: queering ethnicity in post-national Europe. Minneapolis, London: University of Minnesota Press. DOI: https://doi.org/10.5749/minnesota/9780816670154.001.0001

Evaristo, Conceição. (2018). Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas Míni.

Ferreira da Silva, Denise. (2019). Em estado bruto. ARS, ano 17, 45-56. Recuperado de http://www.revistas.usp.br/ars/article/view/158811/154921. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.158811

Gadelha, Kaciano Barbosa. (2018). OCUPROBARÃO: Revirando o arquivo colonial e transtornando suas fantasias. Vazantes, 2(8), 198-203. Recuperado de http://periodicos.ufc.br/vazantes/article/view/40302.

Halberstam, Jack. (2005). In a Queer Time and Place: Transgender Bodies and Subcultural Lives. New York: New York University Press.

Halberstam, Jack (2011). The Queer Art of Failure. Durham and London: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11sn283

Haritaworn, Jin. (2015). Queer Lovers and Hateful Others: Regenerating Violent Times and Places. London: Pluto Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctt183p5vv

Martins, Leda Maria. (2003). Performances da oralitura: corpo, lugar da memória. Letras, 26, 63-81. Recuperado de https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/11881/7308.

Mbembe, Achile. (2002). The Power of the Archive and its Limits. En: Caroly Hamilton, Verne Harris, Jane Taylor, Michele Pickover, Graeme Reid y Razia Saleh (Eds.), Refiguring the Archive (pp. 19-26). Cape Town: Kluwer Academic Publishers.

Mombaça, Jota (28 de agosto de 2016). Para desaprender o queer dos trópicos: desmontando a caravela queer. Ssexbbox. Recuperado de http://www.ssexbbox.com/2016/08/para-desaprender-o-queer-dos-tropicos-desmontando-a-caravela-queer/.

Mombaça, Jota. (2019). Não vão nos matar agora. Lisboa: Galerias Municipais/EGEAC.

Muñoz, José Esteban. (2009). Cruising Utopia: The Then and There of Queer Futurity. New York and London: New York University Press.

Nascimento, Tatiana. (12 de março de 2018). Da palavra queerlombo ao cuírlombo da palavra. Palavra, Preta! Recuperado de https://palavrapreta.wordpress.com/2018/03/12/cuierlombismo/.

Perra, Hija de. (2014-2015). Interpretações imundas de como a Teoria Queer coloniza nosso contexto sudaca, pobre de aspirações e terceiro-mundista, perturbando com novas construções de gênero aos humanos encantados com a heteronorma. Revista Periódicus, 2, 1-8. DOI: https://doi.org/10.9771/peri.v1i2.12896

Puar, Jasbir. (2007). Terrorist Assemblages: homonationalism in queer times. Durham and London: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1131fg5

Taylor, Diana. (2003). The archive and the repertoire: cultural memory and performance in the Americas. Durham and London: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11smz1k

Publicado

2021-07-26

Cómo citar

Gadelha, K. B. (2021). Notas de um arquivo queer: Nota de Investigación. Revista Interdisciplinaria De Estudios De Género De El Colegio De México, 7(1), 1–19. https://doi.org/10.24201/reg.v7i1.581

Número

Sección

Dossier Potencias locales y regionales de lo queer/cuir en América Latina